Marsha Hanzi – Jardins Marizá
Nos anos 30 o génio agrícola Viktor Schauberger alertou sobre os malefícios de usar ferramentas de ferro na agricultura. Ele afirmou que o atrito do ferro deixa uma fina camada de ferrugem na superfície, que afasta a umidade.
Ele recomendou ferramentas de cobre (bronze) que teriam o efeito contrário, atraindo a água para o solo. Infelizmente esta alerta não encontrou ouvidos, com a exceção de algumas firmas na Alemanha que fabricam ferramentas de bronze.
Nossa génia agrícola Ana Maria Primavesi mostrou que o Nitrogênio (N) e o Fósforo (P), do NPK dos adubos químicos, são antagônicos ao cobre: quanto mais de um, menos do outro.
Pior: o herbicida “Roundup” (glifosato) quelatisa (sequestra) o cobre, o tornando indisponível para as plantas. Como resultado, praticamente todos os alimentos do agronegócio são deficientes em cobre!
O pesquisador Morley Robbins alerta sobre a gravidade da situação, já que o cobre participa em muitos processos metabólicos do corpo, podendo ser um fator em resistência a insulina, infertilidade, problemas digestivos, cansaço profundo e talvez câncer.
Numa bateria de testes que fiz recentemente, mostrou um problema de glicemia (que tenho há mais de 40 anos), e carência de cobre. De fato, nosso solo arenoso é pobre nos minerais do barro: cobre, ferro, cobalto e manganês.
Mas também ainda consumimos alguns produtos não orgânicos (podendo conter glifosfato): repolho, cebola, macarrão e ,às vezes, café, (quando não achar orgânico).
O médico me deu uma lista de alimentos contendo cobre, basicamente castanhas e nozes, chocolate meio-amargo – e jurubeba.
Ironicamente gostamos de consumir conserva de jurubeba, e já percebemos que a planta é um elemento principal no nosso composto. Inclusive se deitamos galhos de jurubeba diretamente no solo, aquela terra fica bem mais fértil.
Agora entendemos porque!